E Tao Grande O Alentejo
de Waldemar Bastos
Não sei, não sabe ninguém
Porque canto o fado,
Neste tom magoado
De dor e de pranto.
Neste tormento, todo o sofrimento
Eu sinto que a alma,
Cá dentro se acalma,
Nos versos que canto.
Foi Deus,
Que deu luz aos olhos
Perfumou as rosas,
Deu oiro ao Sol e prata ao Luar.
Foi Deus,
Q!ue me pôs no peito
Um rosário de penas,
Que vou desfiando e choro a cantar.
E pôs as estrelas no céu,
E fez o espaço sem fim,
Deu o luto às andorinhas
Aiii... e deu-me esta voz a mim.
Se canto, não sei o que canto
Misto de ventura,
Saudade e ternura
E talvez amor.
Mas sei que cantando,
Sinto mesmo quando,
Se tenho um desgosto
E o pranto no rosto, nos deixa melhor.
Foi Deus,
Que deu voz ao vento,
Luz ao firmamento,
E deu azul às ondas do mar.
Foi Deus,
Que me pôs no peito,
Um rosário de penas,
Que vou desfiando choro a cantar.
Fez poeta o rouxinol,
Pôs no campo o alecrim,
Deu as flores à Primavera
Aiii... e deu-me esta voz a mim!
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