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Jackie Onassis

de VII

Te falta ódio, me sobra raiva, e não é pouco
Por isso, tuas rimas não valem um cigarro solto
Outro vacilo e a conta chega
Eu tô bolando só castigo dentro da minha seda
No país do futebol, só chutam cachorro morto
O cheiro de formol é perfume de otário
Eu lanço barras que são pérolas pra porco
E você não vai querer tar na mente do mercenário
Caneta corta, e a letra torta
É reflexo da paz que já tá morta
Se faço verso, eu sei, converso
Com outra versão de mim
Um ego perverso
E não tem, não (não tem)
Mais solução
E se tem promessa é falsa, tipo de eleição
Me diz quem são (quem?)
Os que pensam que não
Vão terminar igual todo mundo
Cês sabem, num caixão

O tempo passa, a escória decola igual a NASA
A farsa que sobe saindo, escondido da sua carcaça
Sem chance pra combater, cê vira minha caça
Todo meu rancor é descontado em cima da suas falácias
Filha da puta fala, fala, mas não executa nada
Escravos dessa geração, nós somos como gado
Cheios de fé, mas fazem merda e fodem todo legado
Agora vão falar que a culpa toda é do diabo
Ele não vira, sente a pressão, e logo desiste, é certo
Chama a ambulância, porque ele perdeu o progresso
Já tô cansado de te dar aviso, olha o improviso
Bateu de frente comigo, é chance de risco
Se ligou, acho que tá pouco
Estraçalho a mente dele até ele ficar louco
Então ele já se ligou, acho que tá pouco
Estraçalho a mente dele até ele ficar louco

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