Crença
de Tagore
Eu tenho cisma, tenho tempo
Pra escrever meu testamento
Vou deixar uma coroa de espinhos dourada, italiana
De última geração
Eu não possuo nem um teto, tenho pai, mãe e neto
Minha fé é de concreto
Sei errado faço certo e agora?
Virei babão
E a santidade da igreja, me comove, da tristeza
Ligo pro pastor
Que insanidade, que frieza, estuprar é uma beleza
O papa é estuprador
Se o céu aceitar cheque, eu vou também
Eu nunca fui no mar vermelho
Te condeno, sento, e sigo
Passo a manhã no espelho
Encarando o inimigo
E a noite, viro seu fã
Eu nunca vi um homem honesto
Nem de longe, nem de perto
Nem de cima, nem de baixo
Nem no bucho, nem um feto
E agora?
Virei ladrão
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