Carcará de Gaiola
de Siba
Nunca pensei que eu veria e vi no jornal, mas não cola
Carcará na gaiola sem fazer o que faria
Tá preso, mas eu queria saber por que foi trancado
Perguntei desconfiado, disseram com má vontade
Aquele ali na verdade nem era pra ter voado
E eu perguntei como assim, o que seu bico rasgou
Ou sua garra arranhou algum pet no jardim
O que ele fez de ruim? A quem ele incomodou?
Ou foi o Sol que aumentou a sombra da sua asa
Se foi assim, em qual casa sua sombra assombrou?
Como será que controla sua força e energia
Vivendo de noite a dia trancado numa gaiola
Feita de arame, de mola, talisca, madeira e lata
E ouvindo a turma gaiata dizendo na cara dura
Você preso a gente atura e você solto a gente mata
Os homens que lhe prenderam lhe venderam por trocados
São como ratos molhados que na fartura cresceram
Comemoram que venceram mas dormem mal de pensar
Se ele um dia se soltar que força ainda vai ter
O que vai querer fazer e pra que lado vai voar
Olhando o tempo passar carcará soa e não caça
Mas eu sei que o tempo passa e o dia há de chegar
De alguém vir me avisar carcará mandou recado
Está mais velho e mais cansado e a voz mais rouca e mais feio
Saiu pra dar um passeio, tá todo mundo assombrado
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