Ariana
de Siba
Não me negue um carinho, pequenina
Só teu toque alivia o meu desgosto
Ponha rendas de neve no meu rosto
Deixe a névoa cobrir minha retina
Nosso amor sonolento não termina
Quanto mais acossado, mais respira
Desamarre as cortinas, traga a lira
Me acalente, me acalme, não se importe
Ronca o céu, treme a terra, abala o norte
Se esparrama uma sombra sobre o sul
São o sonho e a noite irmãos da morte
Só sobrou nós dois num manto azul
Se resguarde dormindo nos meus braços
Dance livre de véus em minhas veias
Deixe o vento levar com as areias
Minhas contas de dores, meus cansaços
Não pretendo juntar os meus pedaços
Só queria esquecer a voz da fera
Para que cicatriz se a carne espera?
Sob o vão da ferida mais um corte
Ronca o céu, treme a terra, abala o norte
Se esparrama uma sombra sobre o sul
São o sonho e a noite irmãos da morte
Só sobrou nós dois num manto azul
Pra escrever pelos muros, nos escombros
Já não lembro um só verso dos poetas
Nem recordo das frases dos profetas
Que acenderam o calor dos desassombros
Sem as armas pesando nos meus ombros
As razões de morrer pra trás ficaram
E aprendi dos amigos que tombaram
Só importa a certeza, o resto é sorte
Ronca o céu, treme a terra, abala o norte
Se esparrama uma sombra sobre o sul
São o sonho e a noite irmãos da morte
Só sobrou nós dois num manto azul
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