The Parables, H. 367: III. The Parable of a Navire. Poco Allegro - Moderato - Poco Allegro

de Leoš Janáček

Tem amor que é um mistério na vida da gente
Mistério é sempre mistério só quem ama sente
Tem maldade e covardia que nada explica
Quando acaba a paixão o amor não fica

Um grande amor, nasce do olhar
E o adeus machuca e faz chorar
E quando se perde, um bem querer
Coração padece chora não esquece
É grande o sofrer

O amor (o amor)
Faz chorar (faz chorar)
Faz sofrer (faz sofrer)
O adeus (o adeus)
Quando explode no peito
Não tem jeito de defender (bis)

Para que começar
Tudo aquilo de novo
Não vê que vamos dar
Mais motivo pro povo

Que tanto já falou
Para que recordar
São palavras que só
Me fizeram chorar

No caminho da vida
Que é cheio de espinhos
Sempre um pedacinho
Temos que passar

Cada dia que passa
Eu concluo sozinho
Que o nosso romance
Precisa parar

Por favor, te peço, não me procure
É pro nosso bem
Nós dois já sofremos
Por esse mundo como ninguém

E se me encontrar um dia na rua
Com outro alguém
Fique conformada
São os espinhos que a vida tem

No caminho da vida
Que é cheio de espinhos
Sempre um pedacinho
Temos que passar

Cada dia que passa
Eu concluo sozinho
Que o nosso romance
Precisa parar

Por favor, te peço, não me procure
É pro nosso bem
Nós dois já sofremos
Por esse mundo como ninguém

E se me encontrar um dia na rua
Com outro alguém
Fique conformada
São os espinhos que a vida tem

Fique conformada
São os espinhos que a vida tem

Recordo com saudade seus encantos, mercedita
Perfumada, flor bonita
Me lembro que uma vez a conheci num campo muito longe numa tarde
E hoje só ficou saudade desse amor que se desfez

Assim nasceu nosso querer
Com ilusão, com muita fé
Mas eu não sei por que essa flor
Deixou-me dor e solidão

Ela se foi com outro amor
Assim me fez compreender
O que é querer, o que é sofrer
Porque lhe dei meu coração

Más canciones de Leoš Janáček