Petit somme

de Daniel Kruglov

Quando o céu se pinta em cinza, e a terra começa a arder
Há sempre alguém que avança, sem nada a temer
De norte a sul do país, em cada aldeia ou cidade
Vão homens e mulheres com coragem de verdade

Não pedem medalhas, nem fama na televisão
Só querem que as vidas regressem com o coração
De botas no chão quente, e alma firme no olhar
São os anjos de farda vermelha, prontos a lutar

Heróis que não pedem aplausos
Mas que o povo nunca esquece
Bombeiros de Portugal
São luz onde a dor acontece
Entre fogo, vento e escuridão
São quem traz esperança com a própria mão
Heróis da farda vermelha
Orgulho da nossa nação

De noite ou ao romper do dia, respondem ao dever
Mesmo sem saber se vão voltar a viver
Nas serras, nas autoestradas, no campo ou no mar
Onde há um pedido de socorro, eles vão sem hesitar

E quando tudo arde, e o mundo parece ruir
São eles que ficam, sem nunca fugir
Com lágrimas por dentro, mas postura de aço
Dão a vida sem preço, sem esperar abraço

Heróis que não pedem aplausos
Mas que o povo nunca esquece
Bombeiros de Portugal
São luz onde a dor acontece
Entre fogo, vento e escuridão
São quem traz esperança com a própria mão
Heróis da farda vermelha
Orgulho da nossa nação

Heróis da farda vermelha
Vidas que salvam com alma inteira
Nunca se esquece quem dá tudo
Pelos outros – de forma verdadeira

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