Armani
de Claude Violante
Aos teus pés os papéis tatuados,
Meu sangue na rasura,
As fotos em jornais,
A dizer do querer, quem à culpa,
Teve razão de escrever
A literatura do amor
Todas as formas de um
E através do invés os avessos
Tratar-lhe-ia a seda do acontecer
Em provar que o nascer é maior.
O impossível tem arderes
Como um filho na tua nudez.
Há um triz em cada coração
Um camafeu
Um lugar na performance do não
Quem sabe meu
(Quem sabe eu)
Já nasci a querer da história
A imprevisão à firme senda de estar
Nos teus pés, e os painéis do sagrado,
Eu pinte as graças desse Deus
A literatura do amor
Há um triz que faze teu coração
Ser quase meu.
Um lugar que o não vem dar razão
De eu set ateu
Há um triz que faz teu coração
Quase meu
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