Velho Cantor
de Carlos Do Carmo
Eu sei que o teu isqueiro é talvez de contrabando
E a chama dos teus olhos já quase não se vê
Mas serás tu que acenderás as velas, para quando
Cantarmos noite fora o parabéns a você
Não sei que aniversários outrora festejamos
Em noites de boémia e cabeça perdida
O certo é que passados os tumultos, aqui estamos
Excepto alguns que a morte já levou de vencida
Velho cantor, foi também graças a ti
Que me fiz homem de cantar
Se a madrugada hoje me trouxe junto a ti
Foi para te abraçar
E tu, ferido da vida, por vielas trespassado
Olhando p'ró abismo que outros chamam miradouro
Permite que te lembre que cantavas bem o fado
E no fim gargalhavas mostrando um dente de oiro
Teu fado era feito pra se ouvir de muito perto
E eu arregalava os meus espantos de criança
Um peixe dentro de água, não estaria mais liberto
Por isso hoje navego com o teu leme na lembrança
Más canciones de Carlos Do Carmo
-
Lisboa Menina E Moça
Fado Maestro
-
Os Putos
Fado Maestro
-
Bairro Alto
Fado Maestro
-
O Cacilheiro
Um Homem Na Cidade
-
Lisboa, Menina E Moça
Oitenta
-
No Teu Poema
Oitenta
-
Fado Do Campo Grande
Um Homem Na Cidade
-
Canção De Vida
E Ainda...
-
Estrela Da Tarde
Oitenta
-
Estrela Da Tarde
Um Homem No Mundo
-
O Fado Dos Cheirinhos
Do Tempo Do Vinil
-
Fado do 112
POMAR
-
Fado Do 112
À Noite
-
Insónia
À Noite
-
Pontas Soltas
À Noite
-
Lisboa Oxalá
À Noite
-
Margens da Solidão
À Noite
-
Fado à Noite
À Noite
-
A Guitarra e o Clarim
À Noite
-
Vem, Não Te Atrases
À Noite