Kyrie
de Carlos Do Carmo
Eu vi partir no mês de outono as andorinhas
E uma vi eu, querer-se mostrar mais desenvolta
Que chilreado elas faziam, coitadinhas
Talvez dizendo o seu adeus, até á volta
Que chilreado elas faziam, coitadinhas
Talvez dizendo o seu adeus, até á volta
Essa ficou junto ao beiral do meu telhado
Eu estranhei de não a ver partir c'oas mais
Porque afinal nessa manhã de Sol doirado
Tudo saiu, tudo abalou dos seus beirais
Porque afinal nessa manhã de Sol doirado
Tudo saiu, tudo abalou dos seus beirais
Tempo depois, tornei a vê-la entristecida
Junto do ninho onde se ouvia outro piar
O companheiro ali ficara de asa ferida
Sem se mover, sem forças ter para voar
O companheiro ali ficara de asa ferida
Sem se mover, sem forças ter para voar
Nada faltou, nem até um gorjeio terno
Naquele ninho, onde a amizade é tão sincera
Que Deus lhes dê suave e quente, o duro inverno
E faça vir o mais depressa, a primavera
Que Deus lhes dê suave e quente, o duro inverno
E faça vir o mais depressa, a primavera
Más canciones de Carlos Do Carmo
-
Lisboa Menina E Moça
Fado Maestro
-
Os Putos
Fado Maestro
-
Bairro Alto
Fado Maestro
-
O Cacilheiro
Um Homem Na Cidade
-
Lisboa, Menina E Moça
Oitenta
-
No Teu Poema
Oitenta
-
Fado Do Campo Grande
Um Homem Na Cidade
-
Canção De Vida
E Ainda...
-
Estrela Da Tarde
Oitenta
-
Estrela Da Tarde
Um Homem No Mundo
-
O Fado Dos Cheirinhos
Do Tempo Do Vinil
-
Fado do 112
POMAR
-
Fado Do 112
À Noite
-
Insónia
À Noite
-
Pontas Soltas
À Noite
-
Lisboa Oxalá
À Noite
-
Margens da Solidão
À Noite
-
Fado à Noite
À Noite
-
A Guitarra e o Clarim
À Noite
-
Vem, Não Te Atrases
À Noite