Insónia
de Carlos Do Carmo
Tão longas eram as noites
Do nosso amor fora de horas
Divididas por abraços
Repousadas nas demoras
Repartidas por silêncios
E pelo canto a desoras
Noite escura e benfazeja
De neon e vaga-lumes
Minha fraterna inimiga
Como a Lua de dois gumes
Noite do último beijo
No dia da despedida
Ai tristeza dos que acordam
Na noite do fim da vida
E assim te lembro
Chorando como quem canta
Um verso preso no peito
Mas liberto na garganta
E assim te vejo
No meio desta cegueira
Noite que ainda visitas
O sonho da vida inteira
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