Fado do 112
de Carlos Do Carmo
Sem capricho ou presunção
Nesta torre de papel
Deita sete olhares de mel
Em metade dum limão
Na noite mais traiçoeira
Ruim, medonha, brutal
Descontada a pasmaceira
Do inferno do normal
Se me vires a cara séria
Juiz togado ou em fralda
A julgar faltas á balda
Num tribunal multimédia
E tomado o pensamento
Por rombo, machado ou moca
Pega no laser da moda
Dou-te o meu assentimento
Se me vires por fraqueza
Por perfídia ou aflição
Mergulhado na tristeza
Com que se mói a razão
E servi-la á sobremesa
Das ceias da frustração
Assentado na baixeza
O programa da nação
Por favor, peço-te só
Não te demores, vem logo
Traz gasolina, põe fogo
Meu amor não tenhas dó
Más canciones de Carlos Do Carmo
-
Lisboa Menina E Moça
Fado Maestro
-
Os Putos
Fado Maestro
-
Bairro Alto
Fado Maestro
-
O Cacilheiro
Um Homem Na Cidade
-
Lisboa, Menina E Moça
Oitenta
-
No Teu Poema
Oitenta
-
Fado Do Campo Grande
Um Homem Na Cidade
-
Canção De Vida
E Ainda...
-
Estrela Da Tarde
Oitenta
-
Estrela Da Tarde
Um Homem No Mundo
-
O Fado Dos Cheirinhos
Do Tempo Do Vinil
-
Insónia
À Noite
-
Pontas Soltas
À Noite
-
Lisboa Oxalá
À Noite
-
Margens da Solidão
À Noite
-
Fado à Noite
À Noite
-
A Guitarra e o Clarim
À Noite
-
Vem, Não Te Atrases
À Noite
-
Madrugada
À Noite
-
Vou Contigo, Coração
À Noite