Canoas Do Tejo
de Carlos Do Carmo
Canoa de vela erguida
Que vens do Cais da Ribeira
Gaivota, que anda perdida
Sem encontrar companheira
O vento sopra nas fragas
O Sol parece um morango
E o Tejo baila com as vagas
A ensaiar um fandango
Canoa
Conheces bem
Quando há norte pela proa
Quantas docas tem Lisboa
E as muralhas que ela tem
Canoa
Por onde vais?
Se algum barco te abalroa
Nunca mais voltas ao cais
Nunca, nunca, nunca mais
Canoa de vela panda
Que vens da boca da barra
E trazes na aragem branda
Gemidos de uma guitarra
Teu arrais prendeu a vela
E se adormeceu, deixa-lo
Agora muita cautela
Não vá o mar acordá-lo
Canoa, conheces bem
Quando há norte pela proa
Quantas docas tem Lisboa
E as muralhas que ela tem
Canoa, por onde vais?
Se algum barco te abalroa
Nunca mais voltas ao cais
Nunca, nunca, nunca mais
Más canciones de Carlos Do Carmo
-
Lisboa Menina E Moça
Fado Maestro
-
Os Putos
Fado Maestro
-
Bairro Alto
Fado Maestro
-
O Cacilheiro
Um Homem Na Cidade
-
Lisboa, Menina E Moça
Oitenta
-
No Teu Poema
Oitenta
-
Fado Do Campo Grande
Um Homem Na Cidade
-
Canção De Vida
E Ainda...
-
Estrela Da Tarde
Oitenta
-
Estrela Da Tarde
Um Homem No Mundo
-
O Fado Dos Cheirinhos
Do Tempo Do Vinil
-
Fado do 112
POMAR
-
Fado Do 112
À Noite
-
Insónia
À Noite
-
Pontas Soltas
À Noite
-
Lisboa Oxalá
À Noite
-
Margens da Solidão
À Noite
-
Fado à Noite
À Noite
-
A Guitarra e o Clarim
À Noite
-
Vem, Não Te Atrases
À Noite