Insulto à Besta
de Bizarra Locomotiva
Subi tão alto
Sou pedinte
Amargo o meu destino
Sou pedinte
Num triste lamento
Sou pedinte
Nada tenho
Tudo peço
Sou pedinte
Poluo a paisagem
Sou pedinte
Hoje estico-te a mão
Sou pedinte
Sujo-te as fontes
Sou pedinte
Ocupo-te as escadas
Sou pedinte
Ninguém mereço
Sou pedinte
És cego à nascença
E eu sou pedinte
Pelo orgulho vão
Eu sou pedinte
Hoje estico-te a mão
Sou pedinte
Choro rouco a mocidade de glória em que os benditos me amavam
Na alvidez perdida precocemente
Hoje estico-vos a mão, só os malditos acodem
Irmãos na dor
Saímos de mãos dadas na busca de um repouso de veludo
Gelado pela intempérie social
Calvário nosso que partilhamos sem orgulho
Hoje estico-vos a mão
Mas infelizmente nunca estarei só.
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