Corridinha
de Ana Moura
Foi nessa noite maldita
Que abri a porta à desdita
De que só eu sou culpada
Precipitada, incontida
Expulsei-te da minha vida
Por uma coisa de nada
Precipitada, incontida
Expulsei-te da minha vida
Por uma coisa de nada
Quando ela vinha a passar
Cismei ver no teu olhar
Um brilho que me ofendia
E logo rompi os laços
Atirei-te p'rós seus braços
Só por essa ninharia
E logo rompi os laços
Atirei-te p'rós seus braços
Só por essa ninharia
O que fiz não tem remédio
Tudo é solidão e tédio
Não mereço ser feliz
Porque não fui eu capaz
De logo voltar atrás
E desfazer o que fiz?
Porque não fui eu capaz
De logo voltar atrás
E desfazer o que fiz?
Agora, quando te vejo
Suspiro pelo teu beijo
Mas nem pergunto aonde vais
Chamo baixinho o teu nome
Na culpa que me consome
Mas sei que é tarde demais
Chamo baixinho o teu nome
Na culpa que me consome
Mas sei que é tarde demais
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