Sofoco
de Alex Figueira
Ô Zefinha
O luar chegou meu bem
Vamos pela estrada que seu pai passou
Quando era criancinha igual você também
Ô Zefinha
Essa é a terra de ninguém
Guarda na lembrança ela é a esperança
Dos filhos da terra
Que a terra não tem
Dos filhos da terra
Que a terra não tem
Nela o seu pai nasceu e se criou
E se Deus quiser
Um dia há de morrer também
E se Deus quiser
Um dia há de morrer também
Ô Zefinha
Ouve o seu pai meu bem
Ama essa terra que nosso Sinhô
Um dia batizou a terra de ninguém
Ô Zefinha
Veja quantos ranchos tem
Nessa terra os homi planta, colhe e come
Louvando Jesus na terra de ninguém
Louvando Jesus na terra de ninguém
Nela o seu pai nasceu e se criou
E se Deus quiser
Um dia há de morrer também
E se Deus quiser
Um dia há de morrer também
Ô Zefinha
Veja esse vale além
Seco de tristeza, se enche de beleza
Com todas as criatura quando a chuva vem
Ô Zefinha
Quando seu pai for pro além
Olha essa gente, cuida as criancinha
E toma conta dessa terra de ninguém
Toma conta dessa terra de ninguém
Apois nela o seu pai nasceu e se criou
E se Deus quiser
Um dia há de morrer também
E se Deus quiser
Um dia há de morrer também
E se Deus quiser
Um dia há de morrer também
E se Deus quiser
Um dia há de morrer também
E se Deus quiser
Um dia há de morrer também
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