Recusa
de Alcione
Nada como um dia atrás do outro
Tenho essa virtude de esperar
Eu sou maneira, sou de trato, sou faceira
Mas sou flor que não se cheira
É melhor se prevenir pra não cair
Sou mulher que encara um desacato
Se eu não devolver no ato
Amanhã pode esperar
Estrutura tem meu coração
Pra suportar essa implosão
Que abalou meus alicerces de mulher
Mas a minha construção é forte
Sou madeira, sou de morte
Faça o vento que fizer
Mas a minha construção é forte
Sou madeira, sou de morte
Faça o vento que fizer
Você me procura na hora do almoço
Me agarra, me cheira, me deixa à vontade
Me traga, me afaga, me aperta o pescoço
Depois me abandona na dona saudade
Me irrita, me agita, me diz pra esperar
Que a hora do lanche não tarda a chegar
Eu me desespero por esta recusa
Me sinto uma intrusa, mas fico a esperar
Quando o telefone me chama, eu atendo
É você dizendo que não vem lanchar
Que tem compromisso com isso e aquilo
Me pede tranquilo pra eu me
Guardar pro jantar
Aí, é hora de sofrer
Lutar pra não morrer
De morte tão vulgar
Amor, cuidado com o desdém
Pois quem tem um não tem
Nenhum pra consolar
Não vou me perturbar
Não entrego os pontos sou dura na queda
Você vai ver
Vou lhe falar com franqueza
Não sei jogar na defesa
Não duvida pois essa partida
Você vai perder
Não vou mudar de figura
Atura quem quer se amolar
Quem fala a verdade não jura
Nem tem medo de errar
Eu digo que em mim ninguém monta
Sou faca de ponta
Querendo espetar
Estou sempre comigo e não abro
Pode acreditar
Estou sempre comigo e não abro
Pode acreditar
Pra você não me esquecer
Nem por outra em meu lugar
Pro nosso amor não morrer
Pra solidão não entrar
Não quero me exibir
Nem prometer quinquilharias
O brilhante, a prata, o ouro
São oferendas fugidias
Não sei fazer sorrir
Logo depois, fazer chorar
Não faço diversão
Num coração que eu quero amar
Não sei fazer sorrir
Logo depois, fazer chorar
Não faço diversão
Num coração que eu quero amar
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